Foi realizada neste mês, no Município de Monte Negro, a avaliação dos textos redigidos por alunos das escolas municipais e estaduais, para a competição na fase estadual das Olimpíadas de Lingua Portuguesa, pela Comissão Julgadora Municipal-CJM, composta pelas Professoras: Adima Ramos e Rosilene Botelho (SEMED), Zilpora Teixeira (REN-SEDUC), Gil Vânia Maroto e Francisca Silva, nas categorias: poemas (5º e 6º ano), Memórias Literárias ( 7º e 8º ano), Crônicas (9º ano e 1º do ensino médio), Artigo de opinião (2º e 3º ano do ensino médio). Os finalistas foram:
Poema: ’’Belezas da minha Terra’’
EEEF Mato Grosso
Aluno: Leandro Miranda Borges - 5º Ano
Professor: José Juraci do Nascimento.
BELEZAS DE MINHA TERRA
Monte Negro, Monte Negro
Cidade mãe acolhedora
De puro ar natural.
Quem aqui vier passear
Nunca mais quer voltar.
Aqui festas tradicionais
Acontece cada vez mais
Festa Junina, rodeio e religião
Aqui já é tradição
Trazendo muita alegria
Em nossos corações.
Festa do padroeiro
Que é feita na igreja
Dia dos evangélicos,
Porém data marcante
Festa de Rodeio aqui tem de montão
Tem forró, cowtry e animação.
Assovios, gritos de alegria
De cada montaria.
Enche o coração de todos.
Com emoção e euforia.
Frutos regionais
Aqui tem demais;
Açaí, cupuaçu, camu camu e buriti.
Os imigrantes aqui
Faz nosso município crescer
Eles vêm do Norte, Nordeste, Sul. Sudeste e Centro-Oeste.
Aqui tudo é legal!
Saúde e educação
Marca a nossa região.
Menos poluição, desmatamento e animais em extinção.
Quem bebe água do Rio Jamari.
Nunca mais esquece daqui.
Amazônia “Pulmão do Mundo”
A sua beleza é a natureza.
Índios cuidam da natureza
Com todas suas belezas
Encantando a Amazônia
Com todas a suas riquezas.
Monte Negro, Monte Negro
No coração de Rondônia está
Estado Belo com suas riquezas naturais
Venha nos visitar.
Monte Negro, Monte Negro
Cidade mãe acolhedora
De puro ar natural.
Quem aqui vier passear
Nunca mais quer voltar.
Aqui festas tradicionais
Acontece cada vez mais
Festa Junina, rodeio e religião
Aqui já é tradição
Trazendo muita alegria
Em nossos corações.
Festa do padroeiro
Que é feita na igreja
Dia dos evangélicos,
Porém data marcante
Festa de Rodeio aqui tem de montão
Tem forró, cowtry e animação.
Assovios, gritos de alegria
De cada montaria.
Enche o coração de todos.
Com emoção e euforia.
Frutos regionais
Aqui tem demais;
Açaí, cupuaçu, camu camu e buriti.
Os imigrantes aqui
Faz nosso município crescer
Eles vêm do Norte, Nordeste, Sul. Sudeste e Centro-Oeste.
Aqui tudo é legal!
Saúde e educação
Marca a nossa região.
Menos poluição, desmatamento e animais em extinção.
Quem bebe água do Rio Jamari.
Nunca mais esquece daqui.
Amazônia “Pulmão do Mundo”
A sua beleza é a natureza.
Índios cuidam da natureza
Com todas suas belezas
Encantando a Amazônia
Com todas a suas riquezas.
Monte Negro, Monte Negro
No coração de Rondônia está
Estado Belo com suas riquezas naturais
Venha nos visitar.
EEEM Aurélio Buarque de Holanda Ferreira - Professora Eliane Cristaldo Fogaça
MEMÓRIA LITERÁRIA: ‘’O seringual mágico’’Aluna: Nilian Tavares - 8º Ano
Entrevistado: Laudecir Ronconi - 52 Anos
CRÔNICA: “Lanchonete”
Aluna: Karoliny F. da Costa Andrade - 9º Ano
ARTIGO DE OPINIÃO: “Um Estado Ou Uma Selva?” -
Aluna: Joselia Jonas B. de Almeida - 2º Ano -
Parabéns às escolas pelo empenho e o apoio dedicado ao projeto, aos professores e todos os alunos que elaboraram seus textos para a fase classificatória escolar.
Vamos ficar na torcida para que nossos alunos se classifiquem para a fase nacional!!!
O SERINGAL MÁGICO
Com o apelido de Pedro Álvares Cabral Júnior, Laudecir começa a nos contar com muita sabedoria sua história.
Com sete anos troquei o dia livre pela enxada. Tinha quinze anos quando vim com meus pais agricultores para Monte Negro-RO, a procura de um pedaço de terra. Nesse lugar tão pequeno e encantador, cercados de seringais, só havia cinco ou seis famílias que aqui viviam. Não achei que a população, fosse aumentar tão rápido. Onde só havia cinco famílias, em um ano virou cem e cem virou duzentas, e assim por diante.
Tenho orgulho de dizer que morei onde os seringueiros contavam historias de amor, tragédias ou brincadeiras de crianças, onde as montanhas cantam a cada amanhecer, e embaixo de cada pedra, podia ser encontrar uma coisa nova. Para mim, aquela terra era realmente mágica. Dava-nos o alimento de cada dia, tudo que plantávamos crescia, sejam frutos ou felicidades.
Vivi na época da calça boca de sino, sapato cavalo de aço e o tão famoso, na época, vestido tubinho para as moças. Andávamos dezoito quilômetros para paquerar, mas só ficamos olho a olho.
Com amigos me divertia, nadávamos no rio, jogávamos bola e eu sonhava em ser um famoso jogador de futebol.
O estudo não era fácil, mas todos sabíamos que o aprendizado que vinha de uma simples escola de madeira, podia nos transformar em médicos, policiais, engenheiros e professores. Só bastava ter força de vontade.
Remava cem metros todos os dias para ir e também levar crianças à escola, rumo ao futuro.
Era um menino sonhador, mas aprendi com a vida que a melhor forma de conseguir o que queria era com trabalho, esforço, dedicação e uma pitada de amor em todos os seus atos. Assim podia conquistar todos e o mundo.
Nessa minha vida já sorri, chorei, brinquei, falei e ouvi. Porém do que tenho mais orgulho são dos ensinamentos que aqui deixei.
Essa história não são só memórias, mas também uma lição de vida que nunca será esquecida. Laudecir nos conta o que realmente lhe proporciona emoção: “O estudo é a maior riqueza de um cidadão”.
Com o apelido de Pedro Álvares Cabral Júnior, Laudecir começa a nos contar com muita sabedoria sua história.
Com sete anos troquei o dia livre pela enxada. Tinha quinze anos quando vim com meus pais agricultores para Monte Negro-RO, a procura de um pedaço de terra. Nesse lugar tão pequeno e encantador, cercados de seringais, só havia cinco ou seis famílias que aqui viviam. Não achei que a população, fosse aumentar tão rápido. Onde só havia cinco famílias, em um ano virou cem e cem virou duzentas, e assim por diante.
Tenho orgulho de dizer que morei onde os seringueiros contavam historias de amor, tragédias ou brincadeiras de crianças, onde as montanhas cantam a cada amanhecer, e embaixo de cada pedra, podia ser encontrar uma coisa nova. Para mim, aquela terra era realmente mágica. Dava-nos o alimento de cada dia, tudo que plantávamos crescia, sejam frutos ou felicidades.
Vivi na época da calça boca de sino, sapato cavalo de aço e o tão famoso, na época, vestido tubinho para as moças. Andávamos dezoito quilômetros para paquerar, mas só ficamos olho a olho.
Com amigos me divertia, nadávamos no rio, jogávamos bola e eu sonhava em ser um famoso jogador de futebol.
O estudo não era fácil, mas todos sabíamos que o aprendizado que vinha de uma simples escola de madeira, podia nos transformar em médicos, policiais, engenheiros e professores. Só bastava ter força de vontade.
Remava cem metros todos os dias para ir e também levar crianças à escola, rumo ao futuro.
Era um menino sonhador, mas aprendi com a vida que a melhor forma de conseguir o que queria era com trabalho, esforço, dedicação e uma pitada de amor em todos os seus atos. Assim podia conquistar todos e o mundo.
Nessa minha vida já sorri, chorei, brinquei, falei e ouvi. Porém do que tenho mais orgulho são dos ensinamentos que aqui deixei.
Essa história não são só memórias, mas também uma lição de vida que nunca será esquecida. Laudecir nos conta o que realmente lhe proporciona emoção: “O estudo é a maior riqueza de um cidadão”.
LANCHONETE
Certo dia, a filha liga para o pai anunciando que viria passar as férias em Monte Negro-RO. O pai fica muito feliz, mas antes que a filha ficasse eufórica. O pai avisa que era uma cidade pequena em desenvolvimento, muito diferente da cidade na qual a moça morava. A filha afirma que não havia problema o que queria era ficar perto dos pais e irmãs, apenas isso.
No dia combinado, os pais vão buscar a filha em Ariquemes, uma cidade bem próxima a cidade a qual os familiares residem No interior do carro indo em direção à Monte Negro, de repente a filha abre um olho gigante e pergunta:
__ O que é isso?_ Olhando para a estrada.
__ É uma ponte! Porém só de uma pista.
O pai brinca dizendo:
__ Não liberaram a verba para se construir a outra metade.
Ao chegarem a casa, após um breve descanso entre conversas. A família composta pelos pais e as quatro irmãs, incluindo a filha visitante se arrumam e saem a pé para fazer um tur pela cidade. Depois de percorrerem algumas ruas, resolveram comer alguma coisa. O pai deixa a filha visitante escolher o lugar.
__ Pai, quais são os melhores lugares que existem aqui para irmos?
O pai responde com um jeitinho irônico.
__ Tem um lugar, ele é ótimo, muito chique.
Risadas... As filhas se olham.
O pai aponta para um local e diz:
__ É aquele ali.
A moça olha para um lado, olha para o outro e caí na risada.
__ Ok, podem parar de brincadeira. Vamos à lanchonete “chique” que o senhor falou.
Os pais e as filhas, em coro informam a visitante.
__ É essa aqui.
_ O quê?
__ É isso mesmo. Essa é a lanchonete.
Ela fica assustada.
__ Filha essa é a única lanchonete da cidade.
Certo dia, a filha liga para o pai anunciando que viria passar as férias em Monte Negro-RO. O pai fica muito feliz, mas antes que a filha ficasse eufórica. O pai avisa que era uma cidade pequena em desenvolvimento, muito diferente da cidade na qual a moça morava. A filha afirma que não havia problema o que queria era ficar perto dos pais e irmãs, apenas isso.
No dia combinado, os pais vão buscar a filha em Ariquemes, uma cidade bem próxima a cidade a qual os familiares residem No interior do carro indo em direção à Monte Negro, de repente a filha abre um olho gigante e pergunta:
__ O que é isso?_ Olhando para a estrada.
__ É uma ponte! Porém só de uma pista.
O pai brinca dizendo:
__ Não liberaram a verba para se construir a outra metade.
Ao chegarem a casa, após um breve descanso entre conversas. A família composta pelos pais e as quatro irmãs, incluindo a filha visitante se arrumam e saem a pé para fazer um tur pela cidade. Depois de percorrerem algumas ruas, resolveram comer alguma coisa. O pai deixa a filha visitante escolher o lugar.
__ Pai, quais são os melhores lugares que existem aqui para irmos?
O pai responde com um jeitinho irônico.
__ Tem um lugar, ele é ótimo, muito chique.
Risadas... As filhas se olham.
O pai aponta para um local e diz:
__ É aquele ali.
A moça olha para um lado, olha para o outro e caí na risada.
__ Ok, podem parar de brincadeira. Vamos à lanchonete “chique” que o senhor falou.
Os pais e as filhas, em coro informam a visitante.
__ É essa aqui.
_ O quê?
__ É isso mesmo. Essa é a lanchonete.
Ela fica assustada.
__ Filha essa é a única lanchonete da cidade.
UM ESTADO OU UMA SELVA?
O lugar onde vivo é típico da Região Norte. Muito Sol, rios, matas, mas nem por isso, é uma “selva ” embora muitas pessoas dizem que Rondônia só tem índios selvagens.
Obviamente eles estão enganados. Claro que existem índios, mas muitos são civilizados. Também há empresários, cidadãos comuns, pessoas que vivem um cotidiano normal, que trabalham e têm filhos.
Mas, como pode uma família rondoniense mudar para outra região, mais especificamente em São Paulo, e sua filha sofrer bullying? Segundo a reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a jovem foi discriminada por parte dos colegas, simplesmente por ter nascido em Rondônia. Seus colegas faziam piadinhas sobre o Estado dela e falavam para a mesma voltar para lá. Desenhava na lousa da sala de aula, uma faixa na qual escreviam Miss Rondônia. A garota corria para o banheiro e pedia para os pais, por telefone, para voltar para casa.
Rondônia um estado tão bonito com belezas naturais, está localizado na Região Amazônica e na floresta vivem índios, alguns que nem tiveram contato com os chamados homens brancos.
Pessoalmente é vergonhoso saber que existem pessoas capazes de discriminarem uma garota, ou qualquer pessoa que seja julgá-la, só porque nasceu ou moram em um lugar com florestas, rios, entre outras belezas. Eles têm que se orgulhar, por existirem pessoas com o privilégio de poderem viver em um lugar que se respira um ar puro, possui uma fauna incrível, flora admirável, pois nem todos podem desfrutar dessas belezas.
Enfim, Rondônia é linda, só falta informação, para as demais regiões e políticas públicas que ajudem para uma propaganda positiva deste Estado.
Sou rondoniense e tenho orgulho de ter nascido nesta terra abençoada por Deus.
O lugar onde vivo é típico da Região Norte. Muito Sol, rios, matas, mas nem por isso, é uma “selva ” embora muitas pessoas dizem que Rondônia só tem índios selvagens.
Obviamente eles estão enganados. Claro que existem índios, mas muitos são civilizados. Também há empresários, cidadãos comuns, pessoas que vivem um cotidiano normal, que trabalham e têm filhos.
Mas, como pode uma família rondoniense mudar para outra região, mais especificamente em São Paulo, e sua filha sofrer bullying? Segundo a reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a jovem foi discriminada por parte dos colegas, simplesmente por ter nascido em Rondônia. Seus colegas faziam piadinhas sobre o Estado dela e falavam para a mesma voltar para lá. Desenhava na lousa da sala de aula, uma faixa na qual escreviam Miss Rondônia. A garota corria para o banheiro e pedia para os pais, por telefone, para voltar para casa.
Rondônia um estado tão bonito com belezas naturais, está localizado na Região Amazônica e na floresta vivem índios, alguns que nem tiveram contato com os chamados homens brancos.
Pessoalmente é vergonhoso saber que existem pessoas capazes de discriminarem uma garota, ou qualquer pessoa que seja julgá-la, só porque nasceu ou moram em um lugar com florestas, rios, entre outras belezas. Eles têm que se orgulhar, por existirem pessoas com o privilégio de poderem viver em um lugar que se respira um ar puro, possui uma fauna incrível, flora admirável, pois nem todos podem desfrutar dessas belezas.
Enfim, Rondônia é linda, só falta informação, para as demais regiões e políticas públicas que ajudem para uma propaganda positiva deste Estado.
Sou rondoniense e tenho orgulho de ter nascido nesta terra abençoada por Deus.
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